quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Higher: Ouvimos o disco em primeira mão!


Texto: João Messias Jr.
Fotos: Marcelo Alpi e Dal Alpi.

Coquetel para a imprensa – Audição Higher
Dia 13 de agosto – Isis Bar – São Paulo

Uma celebração entre amigos, sem caras amarradas ou sisudas, como estamos acostumados a ver em muitas coletivas e audições!

Esta é a melhor forma de descrever a audição do debut da banda de Heavy Metal Higher, um grupo formado por músicos com experiência e respaldo na cena do Jazz e da música brasileira. Mas vamos descrever por partes o evento, realizado no dia 13 de agosto, às 20h, uma quarta-feira fria e gelada, que não foi motivo para ofuscar a festa. Realizado no Ísis Bar, localizado próximo ao metrô Santana, cuja casa proporcionou o clima intimista e de celebração, devido à posição das mesas e a iluminação na penumbra, que lembra muito pubs de Jazz. Ainda falando da casa, no passado ela chegou a receber nomes conhecidos da cena como Golpe de Estado e Harppia e há conversas para que volte a rolar som autoral, fiquemos na torcida.


Destinado a poucos jornalistas e convidados, que foram recebidos com o álbum e o release do grupo, os convidados foram chegando e às 21h, Eliton Tomasi (Som do Darma) iniciou o evento com breves palavras, citando a cena underground autoral que anda na UTI, o que devemos concordar, pois não que faltem pessoas para fazerem algo, mas em sua maioria o problema é do público, que não “acredita” que a cena pode se renovar e trazer ótimos grupos. Após essas palavras o grupo, subiu ao palco e agradeceu a todos pela presença e antes de colocar o disco para rodar, contou uma novidade em primeira mão: a adição do jovem guitarrista Felipe Martins.

E o disco?

Claro que não adiantaria nada disso para promover o trabalho se o mesmo fosse ruim. O álbum, que leva o nome do grupo e contou com a ótima produção de Thiago Bianchi (Noturnall, Shaman, Vox, Karma), permite ouvir de forma clara o  passeio que o grupo faz por todas as vertentes do Metal Tradicional, desde o true de “The Sing”, as surpresinhas de “Lie”, em especial antes do refrão e a semi-balada “Break The Wall”, que tem tudo para agregar o público do Prog. Isso sem contar que os músicos foram todos simpáticos e receptivos, atendendo todos os presentes, seja para entrevistas, autógrafos, fotos ou mesmo trocar conversa.


Não há mais palavras para descrever essa noite, que foi perfeita em todos os aspectos, desde a escolha da casa, organização (Eliton e Susi) e a todos os presentes, mostrando que uma audição não precisa estar com jornalistas com cara sisuda e amarrada, e sim uma confraternização de amigos, como DEVERIA sempre ser, sem competitividade, pois como dizia João Gordo (Ratos de Porão) “Foda-se, faz o seu que a gente faz o nosso”.



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