terça-feira, 17 de novembro de 2015

Review: Def Leppard - Def Leppard (2015)


Por Pedro Humangous


Não é segredo pra ninguém, nunca fui muito fã da “velha guarda” do Metal. Gosto mais da nova safra, dos sons mais modernos. Isso, de forma alguma, tira os méritos dos grandes nomes mundiais, apenas não parei para ouvir certas bandas mais antigas. O Def Leppard é um belo exemplo. Sempre ouvi falar, mas nunca havia parado para ouvi-los. Sim, conheço o som deles, conheço os clássicos, e gosto bastante. E o que esse novo álbum teria a nos oferecer ou me fazer efetivamente dedicar a esta audição? A faixa de abertura, “Let’s Go”, é uma daquelas músicas Pop Rock, pra tocar em estádio cheio, uma mistura de Kiss com Bom Jovi, animadinha, mas no fim das contas bem morna. O que mais gosto nesses caras é a qualidade de gravação, tudo soa grandioso, extremamente profissional e cristalino. O timbre das guitarras e seus riffs dobrados são de arrepiar. A energia dos anos 80 permanece viva nesses caras, é impossível não reviver esses anos de ouro para a música ao colocar um disco do Def Leppard pra rodar! “Dangerous” segue na mesma linha, uma música simples, mas que empolga com sua velocidade acelerada. “Man Enough”, cheia de groove, lembra algo do Queen, com um baixo nervoso e umas guitarras estrategicamente salpicadas aqui e ali. Na metade do disco, fica aquela sensação de estar ouvindo a uma trilha sonora de algum filme de Romance, com cenas aleatórias de pessoas felizes viajando de carro pelas estradas americanas – ouça a balada “We Belong” e tente não pensar nisso. Na sequência temos “Invincible”, música que passa sem deixar grandes impressões, emendando na boa “Sea Of Love” com um refrão marcante e uma ótima performance do vocalista Joe Elliot. “Energized” dá uma deslizada, demasiadamente comercial e sem graça, forçando aperto no botão de “skip”. Deviam seguir mais nessa linha mais Rock e porrada como “All Time High”, soando quase como um Motley Crue. O que podemos perceber nesse álbum é a força de vontade de uma banda veterana em se manter ativa, relevante e principalmente se divertindo com o som que fazem. Infelizmente é um trabalho cheio de altos e baixos, com músicas muito boas e outras nem tanto. No geral, um bom disco, irá agradar em cheio aos fãs da banda, porém, ainda faltou um pouco pra encantar os não-fãs, como eu. Nota: 7,0



O disco será lançado no Brasil através da Shinigami Records e já está disponível na pré-venda:

Nenhum comentário:

Postar um comentário