domingo, 1 de maio de 2016

Review: Fleshgod Apocalypse – King


Por Pedro Humangous

Quase não acreditei quando soube que o novo álbum dos italianos do Fleshgod Apocalypse seria lançado no Brasil. A parceria entre a Nuclear Blast e a Shinigami tem rendido excelentes frutos para o mercado nacional. “King” é o quarto trabalho na brilhante carreira da banda, que cresce mais a cada novo lançamento. O grupo se firma como um dos grandes nomes do cenário mundial, sendo uma das bandas mais inovadoras da atualidade. Acredito que seja dispensável apresentar a banda, mas para aos desavisados que ainda não pararam para ouvi-los, estamos diante de uma banda super extrema e técnica, que abusa do Death Metal veloz e agressivo, sem deixar de lado seu lado melódico e principalmente transbordando as composições com orquestrações. Li várias resenhas comparando o som deles ao de bandas como Septicflesh e Dimmu Borgir, mas me desculpem, em nada se parecem com o Fleshgod Apocalyspe. O que temos aqui é único. As músicas são belíssimas, mesmo em forma tão maléfica, são como uma trilha sonora do fim do mundo. As orquestrações e os coros de vozes são hipnóticos e muito bem trabalhados para que se encaixem perfeitamente ao instrumental, sem sobrepor, mas sendo uma das principais peças desse quebra cabeça. Dois pontos que merecem destaque são os absurdos vocais de Tommaso Riccardi (que também assume as guitarras) responsável pelos cavernosos guturais e Paolo Rossi (baixista) que canta as partes limpas, além das linhas inacreditáveis de bateria – gravadas pelo guitarrista Francesco Paoli. O álbum é composto por doze faixas, todas empolgantes, velozes e matadoras, graças à boa produção, mixagem e masterização – essas duas últimas atribuições dadas ao experiente sueco Jens Bogren. O encarte e a capa são um capítulo à parte, uma verdadeira obra de arte feita por Eliran Kantor. Um álbum incrível de ponta a ponta, empolgante e viciante, como todo disco de Metal deve ser! Nota: 9,0


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