domingo, 28 de janeiro de 2018

Review: Wild Witch – The Offering


Por Pedro Humangous

Formado em Curitiba, “The Offering” é o primeiro álbum da banda Wild Witch. Formada por Felipe Rippervert (vocais e baixo), Mariano Burich (guitarras) e Weiberlan Garcia (bateria), o trio apresenta um Metal tradicionalíssimo, totalmente calcado no NWOBHM, ou seja, sonoridade calcada nos anos 80, baseada em bandas como Judas Priest, Iron Maiden, um pouco de Motorhead e Accept. Antes de colocar o disco pra rodar, analisamos a parte estética dando uma folheada no encarte, achei o logotipo e a arte da capa bastante simplórios, bem como o interior do booklet, nada que chamasse a atenção. O som, por sua vez, está redondinho, trazendo de volta o espírito oitentista nas composições, um ar analógico proposital que casou bem com a proposta da banda. O baixo está bem presente na mixagem, ditando o ritmo das músicas juntamente com a bateria mais seca e reta. Os vocais lembram bastante o Blind Guardian no começo da carreira e os primeiros discos do Iron Maiden. Não são ruins, mas merecem mais atenção daqui pra frente, com mais presença, mais punch – um pouco mais de atenção na pronúncia do inglês também se faz necessária.  O grande destaque da banda são as guitarras, seus riffs são viciantes e os solos avassaladores. Destaque também para as faixas “Heavy Meta Inferno”, “Night Rulers” e “Exiles In Hell”, pelo ritmo mais acelerado e pelos refrãos que colam no cérebro. O álbum tem pouco mais de quarenta minutos e passa rapidamente, de forma natural, sem cansar, mostrando ser um disco bem balanceado e empolgante. É o tipo de som que deve soar fantástico ao vivo, espero um dia poder vê-los nos palcos. Ajustando pequenos detalhes nos vocais e apostando em uma direção de arte caprichada, certamente vão chegar ainda mais longe e saciar a sede dos fãs por esse tipo de som, cada vez mais apreciado nos dias atuais. 


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